Gravidez e Ressônancia Magnética

02/08/2017 15:22

Sem dúvida é um dos temas mais polêmicos. Porém vamos tentar desmitificar o tópico a luz da evidencia cientificas atuais.

Primeiramente, é importante frisar que a Ressonância Magnética (RM) tem sido utilizada por mais de 30 anos para avaliar anormalidades fetais, condições na placenta e patologias em gestantes. E a cada dia são desenvolvidas novas tecnologias (“sequências”) que permitem aquisições de imagens mais rápidas e com mais qualidade com fins diagnósticos.

Muitos laboratórios experimentais não demonstraram evidencia de lesão ou “aquecimento" do feto (“bebê”). Alguns poucos trabalhos mostraram efeitos adversos em animais, todavia esses dados não podem ser extrapolados com confiabilidade para seres humanos.

Estudo recente (2015) de seguimento de recém nascidos cujas mães realizaram RM no primeiro trimestre da gestação não evidenciou anormalidades ("dano") nos bebês relacionado a ressonância magnética realizada previamente.

Outros trabalhos recentes (2010, 2015) também não caracterizaram perda da audição nos neonatos ("bebês").

Sem dúvida mais trabalhos são necessários para afastar em definitivo essa nuvem de duvidas, receios e questionamentos que pairam sobre a "cabeça" das "futuras mamães", devendo a decisão pela indicação do método ser um dialogo aberto entre o obstetra e a gestante contrapondo os benefícios versus os potenciais risco, especialmente quando a ultrassonografia não pôde ser elucidativa e há a possibilidade de intervenção ou antecipação do parto baseado neste resultado; ou mesmo quando há um condição clinica com provável risco a saúde materna necessitado de diagnostico pela ressonância magnética.


Nota:
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