Acidúria glutárica tipo I e II e acidúria L2 hidroxiglutárica
28/04/2024 12:00
A acidúria glutárica tipo II (também conhecida como deficiência múltipla de acil-CoA desidrogenase ou MADD) é uma desordem metabólica rara que afeta a oxidação de ácidos graxos e aminoácidos. Os achados radiológicos podem ser variáveis, refletindo a gravidade e a extensão do envolvimento orgânico. Aqui estão os principais achados radiológicos associados à acidúria glutárica tipo II:
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Anomalias Cerebrais:
- Agenesia do Vermis Cerebelar: Em alguns casos, a ressonância magnética (MRI) pode mostrar a ausência parcial ou total do vermis cerebelar, uma área do cérebro que coordena o movimento.
- Atrofia Cerebral: Semelhante à tipo I, pode haver evidência de atrofia cerebral.
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Anomalias Estruturais Renais:
- Doença Renal Cística: Alterações nos rins, incluindo o desenvolvimento de cistos renais, podem ser observadas em estudos de imagem como ultrassonografia ou tomografia computadorizada (CT).
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Anomalias Hepáticas:
- Hepatomegalia: Um aumento do tamanho do fígado é frequentemente visível em ultrassonografias abdominais.
- Alterações da Textura Hepática: A ultrassonografia pode revelar alterações na textura do fígado, sugerindo esteatose ou fibrose.
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Anomalias Cardíacas:
- Cardiomiopatia: Em alguns casos, pode haver evidências de cardiomiopatia, que pode ser detectada em exames de ecocardiografia como dilatação das câmaras cardíacas ou disfunção ventricular.
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Anormalidades Musculares e Esqueléticas:
- Hipotonia Muscular e Atrofia: Imagens de MRI podem mostrar redução da massa muscular e alterações na textura dos músculos.
Esses achados podem ser acompanhados por sintomas clínicos variáveis, e a identificação dessas características radiológicas pode auxiliar no diagnóstico diferencial com outras desordens metabólicas e genéticas. O diagnóstico precoce e a intervenção são cruciais para gerenciar e mitigar as complicações associadas à acidúria glutárica tipo II.