Vogt-Koyanagi-Harada
24/04/2024 12:00
A doença de Vogt-Koyanagi-Harada (VKH) é uma desordem autoimune sistêmica que afeta principalmente os olhos, mas também pode envolver o ouvido, pele e meninges. É caracterizada por uveíte bilateral granulomatosa, que pode levar a complicações visuais sérias se não tratada adequadamente. Os achados radiológicos na VKH geralmente focam em imagens associadas com as manifestações oculares e neurológicas da doença.
Principais Achados Radiológicos da Doença de Vogt-Koyanagi-Harada
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Achados Oculares:
- Tomografia de Coerência Óptica (OCT): Pode mostrar descolamento seroso retiniano, que é a acumulação de fluido sob a retina. A OCT também pode identificar espessamento coroideu e presença de líquido no espaço sub-retiniano.
- Ultrassonografia Ocular B-scan: Útil para detectar descolamento de retina e espessamento coroidal, especialmente em casos onde a mídia ocular não é clara devido a opacidades.
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Achados Neuroimagiológicos:
- Ressonância Magnética (RM) do Crânio: Pode revelar realce leptomeníngeo após a administração de contraste, o que reflete a inflamação meníngea. Lesões focais na substância branca também podem ser observadas, embora sejam menos comuns.
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Achados Dermatológicos e Auditivos:
- Embora não sejam comumente avaliados por imagens radiológicas, a perda de audição associada à doença pode ser avaliada através de testes audiométricos, e as lesões de pele podem ser observadas clinicamente.
Considerações Adicionais
- Angiografia com Fluoresceína (FA): Embora não seja uma técnica de "imagem radiológica" tradicional, a FA é crucial para avaliar o fluxo sanguíneo retiniano e coroidal. Na VKH, a FA pode mostrar pontos de vazamento tardio de fluoresceína e áreas de não perfusão.
- Tomografia de Emissão de Pósitrons (PET): Embora raramente utilizada, a PET pode mostrar hipermetabolismo leptomeníngeo ou cerebral se a inflamação for significativa.
A monitorização por imagem é essencial no diagnóstico e na avaliação da resposta ao tratamento na doença de Vogt-Koyanagi-Harada, ajudando a prevenir complicações a longo prazo e a preservar a função visual.