Tumores medulares em crianças
23/04/2024 12:00
Os tumores medulares em crianças, embora menos comuns que os tumores cerebrais, representam uma importante causa de morbidade na infância. A prevalência desses tumores pode variar dependendo da faixa etária e da localização dentro da medula espinhal. Geralmente, eles são classificados com base em sua localização como intramedulares (dentro do tecido da medula espinhal), intradurais-extramedulares (dentro da dura-máter, mas fora do tecido da medula), e extradurais (fora da dura-máter).
Aqui está uma descrição dos tipos mais comuns de tumores medulares em crianças, ordenados pela prevalência:
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Astrocitomas:
- Tipo: Intramedular
- Detalhes: Os astrocitomas, especialmente os astrocitomas pilocíticos, são os tumores intramedulares mais comuns em crianças. Eles podem variar de tumores de baixo grau (mais comuns e com melhor prognóstico) a tumores de alto grau.
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Ependimomas:
- Tipo: Intramedular
- Detalhes: Os ependimomas são o segundo tipo mais comum de tumor intramedular em crianças. Eles geralmente se originam no canal central da medula espinhal e podem ser relativamente mais fáceis de remover cirurgicamente, dependendo de sua localização e extensão.
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Meduloblastomas:
- Tipo: Extradural (originam-se no cérebro mas podem metastatizar para a medula espinhal)
- Detalhes: Embora o meduloblastoma seja primariamente um tumor cerebelar, ele é notável por sua propensão a disseminar-se (metástase) através do líquido cefalorraquidiano, podendo afetar a medula espinhal.
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Gangliogliomas:
- Tipo: Intramedular
- Detalhes: Menos comuns que astrocitomas e ependimomas, os gangliogliomas são tumores geralmente de baixo grau que podem ocorrer na medula espinhal.
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Tumores da cauda equina e do filum terminale, como schwannomas e neurofibromas:
- Tipo: Intradural-extramedular
- Detalhes: Esses tumores são mais raros em crianças comparados aos adultos, mas quando ocorrem, geralmente são encontrados na cauda equina ou no filum terminale da medula espinhal.
A abordagem de tratamento para esses tumores pode incluir cirurgia, radioterapia, e quimioterapia, dependendo do tipo específico do tumor, sua localização, e o estado geral de saúde da criança. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são cruciais para melhorar os resultados do tratamento e minimizar as sequelas a longo prazo.