A Síndrome SMART (Síndrome de Encefalopatia Reversível com Convulsões Associadas a Lesões Corticais), também conhecida como ataques de enxaqueca semelhantes a AVC após radioterapia, envolve vários achados radiológicos específicos. Esses achados são importantes para o diagnóstico e para diferenciar a síndrome de outras condições neurológicas. Aqui estão os principais achados radiológicos associados com a Síndrome SMART:
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Realce Cortical: Uma característica distintiva na ressonância magnética (MRI) é o realce giral cortical. Este realce, que ocorre após a administração de contraste, é geralmente observado nas áreas do cérebro que foram expostas à radiação.
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Edema Cortical: O edema cerebral também é comum e pode ser visualizado como áreas de hipersinal em sequências T2 e FLAIR no MRI. Este edema pode ser reversível e está localizado nas regiões irradiadas.
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Alterações na Barreira Hematoencefálica: As imagens podem mostrar evidências de ruptura na barreira hematoencefálica, que se manifesta pelo realce após contraste mencionado anteriormente. Isso é um indicativo de inflamação e de alterações vasculares induzidas pela radiação.
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Anormalidades da Substância Branca: Podem ocorrer lesões difusas na substância branca, visíveis como áreas de alteração de sinal em T2/FLAIR. Essas lesões refletem possíveis danos a longo prazo causados pela radiação.
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Atrofia Cerebral: Em casos mais avançados ou após exposição prolongada à radiação, pode ocorrer atrofia cerebral, que é a perda de volume cerebral. Esta pode ser mais pronunciada nas áreas específicas de irradiação.
O diagnóstico da Síndrome SMART é frequentemente um desafio, devido à semelhança de seus sintomas com outras condições neurológicas. A identificação dos sinais radiológicos típicos é crucial para o diagnóstico correto e o tratamento apropriado desta síndrome neurológica rara, mas potencialmente reversível.